Um dos maiores inimigos da agricultura são as plantas daninhas. Elas surgem em momentos impróprios e destroem gradativamente a plantação. O desafio do agricultor é justamente proporcionar um controle efetivo a essas pragas e ainda preservar a saúde da cultura original.
Neste artigo, falaremos sobre plantas daninhas e mostraremos o caminho para realizar o controle sem agroquímicos, melhorando assim a saúde da plantação e aumentando a eficiência do controle.
Mas, antes, vamos compreender um pouco melhor o que são as plantas daninhas: as plantas daninhas são quaisquer plantas que crescem em local inapropriado, interferindo direta ou indiretamente nas culturas. Essas interferências podem gerar de 20 a 30% de diminuição na produção.
Controlar as plantas daninhas antes e durante a safra é essencial para garantir maior produtividade e evitar maiores dores de cabeça. A maioria dos produtores utiliza herbicidas agroquímicos para esse controle, mas isso significa um risco para consumidores e para os próprios agricultores.
É sabido que o uso de herbicidas agroquímicos podem gerar problemas de saúde de diversas gravidades, além de danos ao meio ambiente e intoxicação dos trabalhadores agrícolas.
A boa notícia é que é possível realizar o controle de ervas daninhas SEM o uso de agroquímicos. Falaremos disso mais adiante.
Herbicidas agroquímicos controlam plantas daninhas?
A maioria dos herbicidas agroquímicos disponível no mercado controla grande parte das pragas que surgem nas plantações. Há, no entanto, cerca de 49 casos de plantas daninhas e pragas que são resistentes a defensivos agroquímicos. Ou seja, além de prejudiciais, o uso de agroquímicos pode por vezes não ser totalmente eficaz.
Principais plantas daninhas
Para conseguir controlar as plantas daninhas é essencial conhecê-las profundamente. Somente assim será possível identificá-las e empregar o método ideal de controle. Por isso, separamos algumas das principais plantas daninhas que costumam atacar as lavouras brasileiras. Confira:
- Capim-de-pé-galinha: costuma aparecer em períodos mais quentes e se adapta ao solo compactado;
- Caruru: são plantas do gênero Amaranthus de crescimento muito rápido e que diminuem a produtividade da cultura;
- Buva: planta anual que se reproduz por sementes no outono e inverno, finalizando no verão. Costuma infestar as lavouras de trigo, soja e milho;
- Amendoim-bravo: uma das plantas invasoras mais temidas pelos agricultores, é bastante difícil de controlar. Sua germinação ocorre nos períodos quentes do ano, adentrando em até 12 cm no solo;
- Capim-branco: podendo chegar a até 1,30 m de altura, conta com vagens escamosas, ligula formada por um arco de cílios e folhas bem grandes;
- Azevém: essa planta é de inverno e conta com fácil dispersão, estando presente em quase todas as lavouras;
- Capim-amargoso: também bastante frequente nas plantações, essa planta invasora costuma estar presente nas principais lavouras anuais. Com grande capacidade reprodutiva, dificulta o controle por produzir cerca de 100 mil sementes;
- Grama-seda: também de difícil controle, a grama-seda pode tornar-se hospedeira de fungos e vírus, chegando a 80 cm de altura e 80 cm de profundidade;
- Tiririca: essa é a mais nociva planta invasora do mundo devido sua dificuldade de controle, alta disseminação e seu poder de inibição do crescimento de outras plantas;
- Cordas-de-viola: afeta culturas de arroz, milho e soja, com um ciclo que varia entre 100 e 120 dias;
- Mucuna-preta: essa planta daninha costuma afetar culturas de cana-de-açúcar, sendo uma planta anual, herbácea, rasteira, vigorosa, com ramos trepadores e desenvolvidos.
Malefícios das plantas daninhas
Se pudéssemos resumir os malefícios das plantas daninhas em uma palavra, esta seria: prejuízo. As plantas do tipo são responsáveis por gerar prejuízo ao produtor rural, diminuindo a produtividade da cultura em desenvolvimento.
Isso ocorre porque tais plantas concorrem com o uso de nutrientes do solo, água, espaço e luz. Existem casos de culturas que diminuíram em até 90% a produtividade devido às plantas daninhas.
Os danos indiretos são tão prejudiciais quanto: aumento do custo da produção, diminuição da qualidade da colheita. Existem, atualmente, 250 espécies de plantas que são consideradas daninhas. O controle é difícil devido às particularidades de cada espécie.
Como realizar o controle de plantas daninhas sem agroquímicos
O controle de plantas daninhas costuma ocorrer através de agroquímicos. Mas, como já dissemos, tais produtos podem gerar outros problemas tão graves quanto as daninhas. A notícia positiva, no entanto, é a de que existe uma forma mais econômica, rápida e eficiente de controlar as plantas daninhas sem o uso de agroquímicos.
É o caso do XPOWER, um produto AGXTEND em parceria com Zasso, que realiza a capina elétrica, ou seja, o controle de ervas daninhas sem nenhum agroquímico através de choques elétricos.
Essa é uma tecnologia revolucionária que elimina as ervas presentes no momento da aplicação e ainda retarda o crescimento de novas. Isso significa muito mais eficiência e sustentabilidade para a lavoura.
O XPOWER conta com diversos benefícios, tais como:
- Ação instantânea sob as plantas daninhas, matando-as no momento da passada;
- Chega a ser 20 vezes mais rápido que outros métodos de capina;
- Efeito duradouro que impede crescimento de novas ervas daninhas;
- Aplicável em qualquer cultura;
- Pode ser utilizado em qualquer solo ou terreno;
- Não deixa resíduos químicos;
- Oferece segurança à plantação e ao operador.
Confira o vídeo a seguir para saber mais detalhes sobre o XPOWER:
Plantação mais saudável: pulverização inteligente
Além do XPOWER, o AGXTEND também conta com uma solução de pulverização inteligente, pois conta com controle de taxa e corte bico a bico, controle de altura de barra, injeção direta e piloto automático totalmente integrado.
O XACTSPRAYER é um produto desenvolvido em parceria com a Raven, que melhora a precisão, economia e lucratividade do produtor através do fornecimento de pulverização inteligente.
Algumas de suas características são:
- Pulverização na medida certa através do controle bico a bico;
- Gotas uniformes e operação em diversas velocidades;
- Compensação em curva mantendo a taxa planejada;
- Impedimento da sobreposição e de falhas na hora de pulverizar;
- Equipamento resistente, testado em condições mais severas de uso;
- Totalmente integrado a pulverizadores.
Assista ao vídeo a seguir e confira mais detalhes sobre o XACTSPRAYER:
Conheça o AGXTEND
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